sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal

Faltando 3 dias para o natal, na última quarta eu e Edu nos aventuramos a enfrentar o shopping.
Para nossa surpresa até que não estava tão cheio quanto imaginávamos e conseguimos cumprir todas as nossas missões.

Missão 1: Tirar foto com Papai Noel



Missão 2: olhar livros:


Missão 3 - Comprar presentes:
Fomos então a duas lojas e comprei os presentes que ele escolheu, por que em seu aniversário levei uma baita bronca por ter eu mesmo escolhido os presentes pra ele.
Enquanto estávamos numa das lojas ele me disse:
- Pai, vou escolher um presente bem legal, senão você vai ficar chateado né?

Missão 4 - Olhar mais livros:
Passamos por outra loja de livros e lá se foi ele a olhar e ler mais livrinhos.

Missão 5 - Jantar:
Paramos num restaurante onde ele pegou todas as comidas japonesas a que teve direito.

Missão 6 - Ir em casa testar os presentes:
Fomos então para casa, abrimos os três presentes que ele ganhou e brincamos um pouco.

O nosso natal foi muito feliz.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Um dia inesquecível

Era um dia de finados no ano de 2005. Fazia um sol gostoso e um calor não muito exagerado, daqueles na medida certa para se sair para passear. Foi o que fizemos. Mas mal podíamos imaginar o que estaria por vir naquele dia.
As crianças tem sempre as suas épocas de gostar de diferentes coisas, brinquedos, filmes ou músicas. Naquela época o Eduardo só queria saber de avião. Todo brinquedo virava um avião, ele já tinha recebido alguns de presente e adorava todos, inclusive falava a toda hora do "aião".
Saímos então de casa e eu já com um pensamento fixo: "hoje vou tentar mostrar um avião de verdade pro meu filho".
Fomos então ao Extra, compramos algumas coisas, depois fomos almoçar por ali mesmo. Era por volta das três da tarde quando saímos do supermercado e resolvi colocar meu plano em ação, fui rumo ao Campo dos Amarais, um aeroclube que sempre tem alguns aviões fazendo manobras ou até mesmo paraquedistas(isso naquela época, agora não tem mais).
Chegando próximo ao campo puder ver que não havia praticamente movimento nenhum no local. Pensei comigo: "poxa, que pena, ele não vai conseguir ver nada".
Mas chegando mais perto decidi entrar no aeroclube para pelo menos chegarmos perto dos aviões que estavam estacionados, alguns até bem próximos da cerca que protegia o hangar.
Chegamos então, desci com ele e mostrei os aviões. Ele ficou doido. Queria ir mais perto dos aviões e tocá-los. Mas o portão estava fechado e não havia ninguém por perto, infelizmente.
Ficamos ali por vários minutos olhando e comentando sobre os aviões. De repente notei que um carro estacionou atrás de nós, um homem e uma mulher desceram do carro e foram em direção a entrada do hangar. Abriram o portão e me vendo com uma criança no colo toda euforica o homem perguntou:
- Ele gosta de avião?
- Acho que já deu pra perceber que sim né? - respondi, enquanto continha o pequeno no colo se jogando em direção ao portão de entrada .
Aproveitei a deixa para fazer meu papel de pai:
- Será que ele pode entrar um pouquinho só pra ver os aviões?
- Claro que pode, entra aqui.
Entramos então e um menininho saiu correndo para chegar perto do primeiro avião após a entrada. Apontou ele e eu fui acompanhando-o em cada um dos aviões.
Enquanto isso fui conversando com o homem que gentilmente abriu as portas e permitiu dar uns minutos de alegria a um pequeno garotinho. O homem gentil chamava-se Agnaldo. Contou que já havia trabalhado como piloto comercial, mas que agora só fazia um vôo panorâmico para o Rio de Janeiro em seu próprio monomotor de 8 lugares. Ele me mostrou então seu avião.
Continuamos conversando, Eduardo vendo os aviões e o Agnaldo então abriu seu avião, provavelmente para fazer alguma limpeza, ou teste, sei lá.
De dentro da cabine ele me chamou e disse:
- Quer mostrar aqui dentro pra ele?
- Claro! - respondi imediatamente.
- Edu, vem aqui entrar no avião.
Coloquei ele lá dentro que ficou queitinho no colo do novo tio e adorou ver aquele monte de relógios, mostradores e botões.
Agnaldo olha pra mim então e pergunta:
- Ele já vôo?
- Não, nunca.
- Vamos dar uma voltinha com ele? - nesse momento houve um certo descrédito da minha parte, mas ele não parecia que queria fazer nenhuma brincadeira.
- Mas como assim, você vai para algum lugar agora? - perguntei desconfiado
- Não, não. A gente dá só uma voltinha aqui perto mesmo, só pra ele voar pela primeira vez.
- Poxa, não to nem acreditando, ele vai adorar!
- Vamos lá então?
Ele já foi pegando o rádio e avisando que ia decolar, enquanto isso pegamos o Edu e ficamos esperando. Ainda achava que tinha alguma pegadinha pra ser revelada.
Mas então ele chamou sua esposa, ela sentou-se com ele na cabine, pediu para subirmos e lá fomos nós.
O pequeno avião entrou na pista, Agnaldo fez o motor gritar bem alto, andou quase a pista toda e saímos do chão. Olhei para o meu filho que estava calmo, olhando para o céu, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo para ele. Foi emocionante ver o rostinho dele tão tranquilo.
Demos uma volta então pela região, sobrevoamos Barão Geraldo, a rodovia Dom Pedro, a lagoa do Taquaral e voltamos.
O pouso, com um vento meio forte foi emocionante. Chegamos ao solo, descemos e agrademos muito ao Agnaldo. Alias, não tínhamos nem como agradecer. Foi um gesto maravilhoso que ele fez para uma criança. Depois me pediu para enviar as fotos do vôo e disse que se quiséssemos fazer o vôo para o Rio com ele, que estaria a disposição. Me passou seu e-mail, nos despedimos e fomos embora ainda sem acreditar que tudo aquilo tinha acontecido num dia de finados.
O interessante de tudo isso é que mesmo tendo apenas dois anos na época, Eduardo se lembra desse dia, um dos poucos alias que ele se lembra nessa idade.

Vou aproveitar e agradecer mais uma vez ao Agnaldo por aquele dia inesquecível.
Nosso muito obrigado Agnaldo!


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bola colorida

Em sua fase "pintor" que durou até algumas semanas atrás, Eduardo queria colorir tudo.
Num certo dia, enquanto estava comigo e já tinha pintado várias páginas de um desses livros de colorir, me falou que já tinha enjoado do livro e que queria outra coisa pra pintar.
Comecei a procurar alguma coisa que pudesse ser pintada. Fui então olhar num guarda-roupa no quarto do meu irmão que tem várias coisas e tentando encontrar algo "pintável" tirei da frente de algumas caixas uma bola de vôley super antiga, já cinza e descascada. Quando joguei ela no chão, Eduardo me perguntou:
- Pai, posso pintar essa bola?
Olhei meio desconfiado e percebi que a bola podia sim ser colorida. Falei pra ele: pode sim filho.
E lá se foram duas horas de trabalho intensos com algumas canetinhas hidrocolor, para deixar a bola como uma verdadeira obra de arte(pelo menos aos olhos do seu pai). Ele no final ainda me perguntou qual a marca da bola e escreveu ela para que ficasse igual novinha, segundo ele.
Abaixo o resultado final:



domingo, 16 de maio de 2010

Quermesse + mola maluca = diversão

Disse ao Eduardo:
- Filho, vamos na quermesse?
- Quermesse? Que isso pai?
- É tipo uma festa que tem barracas, brincadeiras, sabe?
Ele fez uma cara quem não tinha entendido direito, mas respondeu:
- Sei...

Pois fomos à quermesse, ele comeu pastel, acompanhou meu pai no bingo e brincou na pescaria onde ganhou uma mola maluca. Essa mola garantiu a diversão dele pelo resto da noite.

Ao levá-lo de volta a casa de sua mãe ele chegou e já foi dizendo:
- Mãe, eu fui com meu pai na... onde que nós fomos mesmo pai?
- Na quermesse filho.
- Isso mãe, nós fomos na quermesse. A gente se divertiu tanto lá.



domingo, 2 de maio de 2010

A cura pra tudo

- Pai, é verdade que rir é a cura pra todas as doenças? - perguntou Eduardo pra mim.
Contendo o riso, respondi:
- Onde você ouviu isso filho?
- Já ouvi as pessoas falarem.
- A tá, você ouviu dizer que rir é o melhor remédio, foi isso?
- Isso pai, foi isso mesmo. Quer dizer que quando a pessoa tá doente e ela ri, fica melhor?
- Fica sim, ela fica mais alegre e melhora logo.
- Quando eu ficar doente vou ficar bem feliz então pai.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Album da copa

Em 1982 eu tinha o álbum daquela Copa do Mundo que foi realizada na Espanha. As figurinhas vinham nos chicletes ping-pong e eram coladas com cola mesmo. A imagem abaixo mostra como ele era:



Nesse final de semana comprei para o Eduardo o álbum da Copa do Mundo de 2010, que será realizada na África do Sul. As figurinhas(cromos) agora são auto-colantes e agora existe até uma versão on-line do álbum:
http://pt.stickeralbum.fifa.com/game/flash
São outros tempos, mas a alegria de colecionar e curtir a copa continua igual.
A cada figurinha que colávamos ele me perguntava o nome do jogador, de que time(seleção) era e se ele era bom ou ruim.
Voltei 28 anos no tempo...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Coelhinho da páscoa

No domingo de páscoa acordei antes do Eduardo, peguei o ovo de páscoa que ele mesmo tinha escolhido no mercado dois dias antes, coloquei no pé da sua cama, espalhei alguns fiapinhos de algodão e abri um pouco a janela logo ao lado.
Quando ele acordou me perguntou:
- Hoje é pascoa? - respondi que sim.
Ele já foi se mexendo e pulou para olhar se o coelhinho tinha deixado o ovo. Quando viu, foi aquela surpresa!
- Olha pai, tem pelinhos dele por aqui.
- É mesmo filho. E depois ele saiu pela janela.
- Foi mesmo. Ele é esperto não é pai? Pegou o ovo que a gente comprou no mercado e colocou aqui.
- Muito esperto esse coelho. - falei contendo o riso.

Música do final de semana

Eduardo me fez ouvir essa música pelo menos umas 50 vezes durante o final de semana.
Engraçado como ele passou a curtir tudo que diz respeito ao Michael Jackson depois de sua morte.

Como Treinar o Seu Dragão

Nosso último final de semana se iniciou na sexta e começou muito bem... assistimos o filme Como Treinar o Seu Dragão em 3D.
Como é gostoso você ir ao cinema esperando ver um filme mediano e sair de lá satisfeito por ter assistido um bom filme.
Nas palavras do Eduardo:
- Nossa Pai, a gente achou que o filme nem era bom, mas foi muito legal, né?
E foi mesmo...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cuidando da vovó

Estávamos jogando video-game na sala, quando ouvimos a vovó do Eduardo chamar de seu quarto. Ela devido a problemas de saúde está tendo que ficar na cama e se move com certa dificuldade. Ao ouvir o chamado seu netinho correu para perguntar o que era. Voltou dizendo que a vovó tinha pedido um remédio. Peguei o remédio e pedi a ele que fosse buscar um copo d'água. Dei o remédio em sua mão e lá foi ele. Chegando ao quarto ajudou sua avó a se levantar e ficar sentada. Entregou o comprimidinho e o copo para ela tomar seu medicamento e ajudou-a a se deitar novamente. Eu na porta só espiando. Terminada sua missão, ele voltou para a sala e disse:
- Pronto pai, já cuidei da vovó.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Edu - O mágico

Logo que peguei o Eduardo ontem(sexta-feira) ele já veio me mostrar um truque de mágica que havia aprendido com sua mãe. Com duas dessas argolas de madeira usadas em cortinas, uma inteira e outra quebrada ao meio ele fazia seu truque. Começou a me mostrar então. Primeiro mostrou em sua mãozinha a argola quebrada e com a outra mão para trás segurou a argola inteira. Aí me pediu para soprar sobre a argola quebrada. Levou sua mão para trás(trocou as argolas de mão) e me mostrou a argola inteira.
- Viu que legal pai, a argola não está mais quebrada.
- Nossa filho, que truque legal! Você é mágico mesmo.
Ele todo feliz, ao chegar em casa mostrou o truque para o meu pai, que também achou o máximo.
Hoje pela manhã fomos então, eu e Eduardo para o centro de convivência em Campinas, onde estavam ocorrendos alguns eventos ligados ao dia do mágico. Meu amigo Claudio, ou melhor, o mágico Klaus era um dos que se apresentaria no local. Ao chegarmos lá, fui cumprimentar meu amigo e este ao ver meu filho perguntou se ele queria ver algumas mágicas. Claro que ele disse sim, todo empolgado e com os olhinhos brilhando.
O grande Klaus fez então seus truques, deixando o pequeno todo eufórico. Passados alguns minutos, várias pessoas já haviam parado para assistir o espetáculo improvisado ali.
Eis então que ao final de um truque, Eduardo fala para o mágico:
- Eu também sei fazer uma mágica quer ver?
Totalmente surpreso pela atitude dele, pensei:
- O que será que esse moleque vai fazer...
Ao vê-lo retirar do bolso as duas argolas, pensei novamente:
- Não acredito...
Pois ele fez sua mágica, para delírio e riso geral da platéia, pedindo inclusive para que o mágico Klaus soprasse sua mão antes de trocar as argolas.
Podemos considerar então que foi a primeira apresentação pública de Edu, o mágico.